albatrozaranha
quarta-feira, 10 de setembro de 2025
quarta-feira, 2 de julho de 2025
Utopia tá tudo bem
domingo, 15 de junho de 2025
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Achei a sua mão tão gorda. Grande, pesada, dedos grossos. Te levantar você engordou imenso, um peso que não dá pra carregar. E lavar a mão... Te olhar com outros olhos. Foram 2 dias mas tanta coisa mudou meu filho. Eu falei pra sua mãe: quando soubemos que a sua irmãzinha estava a caminho, sua mãe chorou porque sabia que afastava de você. Agora que ela chegou, a sua mãe te reencontra, cada vez mais; ainda que dividida, ela se reaproxima. Essa noite foi ela quem te acudiu no seu pesadelo; hoje vocês deitadinhos lado a lado conversando sobre a lua tava bonitinho demais. Mas pra mim não é um reaproximar, é só o início do dividido. Esses últimos meses você falou papai primeiro, a gente tava mó duplinha você só queria saber de mim. Isso é muito gostoso, ainda que seja puxado, é muito gostoso. Quando você vem e enfia a cara entre meus joelhos me abraçando. Quando no meio da noite exclama pai, paaai sabendo que eu logo virei ali te atender e ver sua fralda cheia. É uma honra ser depositário de tanta confiança, eu me orgulho disso. Essas últimas semanas então, comigo já de licença, você ficou doentinho e eu fiz mil programas contigo, inventamos a brincadeira do cadê minha banana! me dá um pedacinho! bom demais. Daí hoje com todos aqui, ou ontem quando vocês se conheceram e eu queria te pôr pra dormir no teu quarto porque na sala sua irmã já estava dormindo... acho difícil imaginar o que você está sentindo sem entrar numa pilha de projeções muito racionais. Eu fico me sentindo sufocado por você estar aqui e não ser o centro da minha anteção, me sinto duplamente sobrecarregado, você é tão intenso, sua irmã tem exigências incontornáveis... Acho que me dá esse desespero de não conseguir lidar com os dois, e num sentido mais profundo, não entender qual eu amo mais, como é isso de dividir esse amor de pai. Não vamos mais ser a duplinha óbvia do filho único, esse colamento total foi rompido, agora... agora vamos descobrir.
sábado, 4 de janeiro de 2025
domingo, 24 de novembro de 2024
METEOROLOGIA
terça-feira, 22 de outubro de 2024
UM CONTO DE FADAS REVOLUCIONÁRIO
domingo, 20 de outubro de 2024
segunda-feira, 19 de agosto de 2024
quinta-feira, 27 de junho de 2024
POR QUE SECO PRIMEIRO O ROSTO?
quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
BASTANTES
quarta-feira, 29 de novembro de 2023
O QUE SÃO, AFINAL, AS MAÇÃS?
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
DAR BOM DIA APÓS A MEIA-NOITE
quarta-feira, 15 de novembro de 2023
BISCOITO OU BOLACHA?
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
domingo, 8 de outubro de 2023
domingo, 1 de outubro de 2023
sábado, 30 de setembro de 2023
tentar escrever com olhos fechados o mais rapido como um albatroz voa longo no azul do ceu nao parar de escrever as nuvens ao meu lado o som das asas na musica o som do sim o som etcetera as reticencias se ralentam enquanto pego o ritmo do coracao da respiracao da cadencia das palavras ........ o homem rato estava jogado no teto pendurado como goteira de ponta cabeça, o lustre da sala de cristais pendurados como contas estava saindo do seu "chão" como uma fonte d'água cristalizada de luz e o homem rato guinchava "levem tudo! não há viva alma em Orango D'Orcia que saiba o significado das dores penduradas como peles de rato nos longos halls de WIndsor & Co." eis que a cortina caiu sobre o mastro do navio como um Trafalgar Square o abismo IMPLODE em cena rebentando a fonte chafariz de vidro jorra sangue desabando o teto para cima como um vulcão espelho céu no sangue , o homem rato guinchava "hipnoticamente, o tilintar de seus narizes, a ruiva do lago Nero, eu me chamo avô e ... Biga-mãe" Ora ora ora quem vem lá por estas bandas, se não é o já velho conhecido, sim, o mesmo ele, o hipnóti-coito... Silêncio....
domingo, 24 de setembro de 2023
sábado, 23 de setembro de 2023
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
- discordo: como dizia newton, as leis da terra imperam nos céus. o que está no alto é como o que está aqui, embaixo: não há nada lá em cima, newton ensimesmado em seus espelhos e máquinas