domingo, 1 de outubro de 2023

Jipsi, o alienígena, abriu a porta da espaçonave com seu jingado de velho aventureiro. Era cedo, para a hora estelar de sua rotina, o computador de bordo o saudara com cápsulas de café da manhã cinza. O patinete hiperbólico estava quebrado, pelo que Jipsi utilizava hoje botas de Nêutron reguladas para máxima beatitude.
De uma garagem abandonada subiu um ronco surdo, Jipsi sobressaltado: será o meu inimigo-arquimedes o vilão: Dênis a criação do pesadelo? O próprio ele-ruim a Bominação?
Entre estas vírgulas centelhando suas pálpebras ríspidas, o céu dobrou-se em outo. Vêniddom, a anaconda escarlate, esgueirava-se por detrás do bosque de amoedos. Manhuras, de entre o lixo, suas falanges pingavam veneno, a ponta de bronze, o escarlate vívido.
Jipsi Jipsi...

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