que gostoso vê-lo aprendendo
introduzir algo, um dia,
reafirmar toda vez que ele se fizer uma pergunta
sempre acalmando ele muito, não deixando chorar
mas insistindo no mesmo gesto
que eu não cheguei e simplesmente larguei as coisas apressado. que estou ali para passar as noites virando com ele)
e a cada mamada perguntar à mãe
como está sendo, se está confiante, como está evoluindo
e a dúvida permanente, de se o novo método
vai trazer algo de positivo, realmente
a questão acho que foi admitir a intromissão de outro aleitador. a translactação ainda obrigava a ser aleitada no peito da mãe. a mamadeira inaugura a independência. mas que também é povoada por mil derivações da independência: o copo (engoli-lo de gut-gut, ou esticando a língua feito um cachorrinho - e toda a gestuália intermediária que envolve os lábios superiores) a colher dosadora (engoli-la encaixando no fundo da boca, ele aprendeu em 2 horas a já formar de maneira estável os lábios em concha para recebê-la)(ou utilisá-la como colher, de que ele lambe)
pois decidido o desafio da nova forma (a língua esticando) estamos experimentando toda a gama de ginásticas línguo-labiais-bucais-eoquemais
interessante repertório de relações que o bebê experimenta, envolvendo outro aleitador que o corrige, que o educa
como em Carneiro Leão : educar é da raiz de eduzir
conduzir o bebé
realmente, nessa vida conturbadíssima
que padrões eu posso exigir dele?
melhor fazê-lo surfar (nosso surfistinha de óculos escuros tomando fototerapia) as ondas intensas que são (o simples passar dos dias, das horas, como a vida é intensa)
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