sábado, 3 de abril de 2021

O ratinho revoltou-se com sua prisão. "Jamais", avançou ele, de espadinha em riste.

Era a revolução em Ratuália, a capital dos ratos. Ratazanas esperneavam, os navios afundavam; ratoeiras armadas nas praças públicas.
O ratinho Rupert revoltou-se: "Sou inocente! desejava apenas a queijaria liberada! Nós, do partido Laticínio"
Mas não o deixavam continuar "Desordeiro!" "Boa-vida!"
Eis que, aproveitando o estado de sítio, irrompe por entre as ninhadas de rato: a gata esbelta da sra. Y..! Faminta!
Rupert é um herói, valoroso "Para trás, besta ignominiosa! Víbora rasteira, eis-me Rupert, para lhe extinguir"
Após a derrota da gata, aparece sua amada Gertrude, trazendo informações sobre o front:
- O partido laticínio invadiu a geladeira. Reforços na despensa da família Z...! A ratoeira clicou novamente!
A juventude rateira se empolgava, achando românticio o morticínio ratal.
- Rupert!!! não se entregue sem luta...! A revolução láctea precisa de você
- Está escrito nos céus, uma longa faixa esbranquiçada, anunciando a era do leite.
Mas os guardas não se importavam: com correntes de aço, Rupert foi arrastado para as masmorras.
- É um embuste! Me acusam de ter dormido com a presidente da associação!!!
Gertrude guinchou, horrivelmente
- Quiiiiiiii quiiii quiiiii sss.... sssquiiii
Nada de bom parecia esperar nosso herói, mas será mesmo? Não perca no próximo "Rupert e a ratoeira de queijo "

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