...O audacioso Flippert então mergulha no vulcão de Ogismond, sabendo ser essa a única alternativa para a salvação.
A lava ao seu redor forma colunas de mármore e molares da garganta de uma grande boca.
Flippert foi transformado em geléia de movimento sísmico, massarica de petrolatum pílvico, etc etc
Os jornais lamentavam: "Nosso herói, ergamos uma estátua"
Mas na verdade Flippert não pulara: quem pulara fora uma casca que o Mundo comeu enganado;
Flippert ria: "Deuses derrotados, sou poderoso de uma figa, vôo morro e engulo raio"
Nosso herói Flippert então encontrou o Dragão de Ogismond. Era uma figura terrífica: pelos dentes longuíssimos, a garganta obscura, a rigidez dos olhos titânicos, o rabo em forma de flecha...
Bem simplesmente o Dragão comeu Flippert e acabou a história. Os jornais choravam: "Era nosso herói, desde o vulcão"
Mas sem perceber a homonímia do Dragão e do Vulcão, lhes escapava o cerne da história.
Sim! Pois Flippert já tudo planejara:
- "Estive tramando por anos e anos, e agora é chegada a hora"
Ogismond inflamou-se e de súbito Flippert debandava. "Não tenho como resistir a isto, são flâmulas enfeitiçadas".
Os jornais entram em êxtase, e Flippert compra o exemplar do dia. Napoleão é rei de França, Flippert, de Europa.
- "Não estou na Europa, é uma cilada!" Flippert com sua espada. Perfura o peito do Conde de Q. Que espirra sangue, derrotado.
Flippert reina na primeira página, invicto, ilegível
- FIM, FLIPPERT! Largue esses bonequinhos! (flippert debatia-se na lava)
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