terça-feira, 12 de abril de 2016

«««««« ‘descubra semanalmente’. a importância de frequências que são de outro lugar, sonoras, conectivas, outra dimensão. verbos na gravidade, falas de outra ordem, corpo solto. aquele clichê insubstituível: if i can’t dance, it’s not my revolution. penso que em tempos difíceis, dançar, sair, tocar, produzir, dançar, pintar, cantar, fazer ritual, são mais do que ações, são necessidades. atos e mais atos. tem(os) que sair por algum lugar. queria falar de corpo, só dança e tecno-terreiros-eletrônicos, amigos que produzem festas e querem tatuar que amam elas no braço. amo eles, culpa disso tenho dançado, e também pq há um tempo andava sem graça, a tal da noite. (pra quem quer) ela é um lugar de afetividades e corpos vibráteis em meio a fortalezas duras e irreversíveis. hahaha. poucos dançam. mesmo, logo se vê! viagem, ia dizer que não queria falar de política, mudar de assunto. mas aquela coisa... corpo, ser político. a porta de saída da festinha é ali na esquerda.
Cosentino Colibri Clara
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Comentários
André Aranha
André Aranha achei esse final muito esquisito? e eu tava gostando muito, mas não entendi o que quis dizer? uma ambiguidade incômoda, eita, de repente um banho de água fria de política mesmo.
André Aranha
André Aranha daí ir lendo de baixo pra cima, voltando as frases. ia dizer que não queria falar de política - mas falou? 
poucos dançam
e só agora que vi, linhas acima: em meio a fortalezas duras e irreversíveis. irreversíveis?
André Aranha
André Aranha realmente, que doido, eu sinto que no final do texto você veio, e parou a música, e falou: que porra é essa que está acontecendo? vc está só lendo como curtição, sem prestar atenção nas sutilezas?
Santiago Perlingeiro
Santiago Perlingeiro vc não entendeu nada, Andrei, o final é o melhor, justamente pq não tem nada a ver com política, só referência (geográfica?)

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